Jennifer Lopez, prestes a completar 56 anos, usa botox por problema de saúde — entenda os benefícios
O caso de J.Lo ilustra bem a tendência atual da medicina: uso de injetáveis não apenas para beleza, mas também para condições clínicas
Quase aos 56 anos, Jennifer Lopez, que sempre negou uso estético de botox, revelou que recorre à toxina botulínica para tratar uma condição médica: o bruxismo (ranger ou apertar os dentes involuntariamente). O detalhe curiosamente reverte a narrativa de beleza, mostrando o uso do botox por motivos de saúde.
🦷 Botox contra bruxismo: quando estética vira terapia
Segundo reportagem do Terra, a cantora aplicou toxina botulínica nos músculos masseteres e temporais, responsáveis por gerar pressão na mandíbula. O objetivo não é suavizar rugas, mas sim relaxar os músculos, aliviando o bruxismo, que causa apertamento excessivo dos dentes.
A médica dermatologista Laís Rios explica:
“O botox inibe a liberação de acetilcolina… reduz a força da oclusão (aperto dos dentes) e, consequentemente, a intensidade do bruxismo”
As aplicações são feitas a cada 4 a 6 meses, garantindo controle dos sintomas como dor facial, dor de cabeça e desgaste dentário.
💊 Não é frescura — é tratamento eficaz
O bruxismo pode causar mais que dor: desgaste dental, enxaqueca, distúrbios da articulação temporomandibular (ATM) e até alterações na postura. Com o uso adequado da toxina botulínica, os benefícios não são meramente estéticos, mas sim funcionais e de qualidade de vida.
🔁 Botox: da estética à saúde funcional
O caso de J.Lo ilustra bem a tendência atual da medicina: uso de injetáveis não apenas para beleza, mas também para condições clínicas, como:
- Enxaqueca crônica
- Espasticidade muscular
- Hiperidrose (suor excessivo)
- E, agora, bruxismo
Essa abordagem reforça a ideia de que a toxina botulínica tem espaço na terapia funcional, não apenas na estética.
✅ Dica PodViva
Se você sente dores na mandíbula, dor de cabeça frequente ou percebe desgaste nos dentes, vale procurar um dentista ou neurologista. O bruxismo é mais comum do que se imagina — e o tratamento pode evitar consequências a longo prazo.
Redação com informações do Terra



