Saúde

Carol Ribeiro revela diagnóstico de doença neurológica crônica que afeta milhares de mulheres

No Brasil, estima-se que mais de 40 mil pessoas convivam com a condição — a maioria delas, mulheres jovens entre 20 e 40 anos.

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune que afeta diretamente o cérebro e a medula espinhal. Ela ocorre quando o sistema de defesa do próprio corpo ataca os neurônios, causando lesões no sistema nervoso central e interferindo na comunicação entre o cérebro e o resto do corpo.

No Brasil, estima-se que mais de 40 mil pessoas convivam com a condição — a maioria delas, mulheres jovens entre 20 e 40 anos. Nesta semana, a modelo e apresentadora Carol Ribeiro, 45 anos, revelou ser uma dessas pessoas.

“Eu achava que iria enlouquecer”, contou Carol, que no início pensou que os sintomas estavam relacionados à menopausa.

🔍 O que causa a esclerose múltipla?

Na EM, há perda da mielina, uma substância que reveste e protege os neurônios. Sem essa camada, os impulsos elétricos que percorrem o sistema nervoso sofrem interferências. Com o tempo, essas lesões inflamadas formam cicatrizes — daí o nome “esclerose”, que significa justamente cicatriz.

Essa inflamação e destruição progressiva da mielina causa danos irreversíveis se não for controlada.

⚠️ Principais sintomas da esclerose múltipla:

  • Fadiga intensa, que pode ser incapacitante
  • Visão dupla ou embaçada
  • Dificuldade de equilíbrio e coordenação
  • Rigidez muscular e espasmos
  • Dificuldades de memória e raciocínio
  • Alterações na fala e na deglutição
  • Depressão e ansiedade
  • Disfunções sexuais

Os sintomas podem surgir isoladamente ou em surtos, variando conforme a área do sistema nervoso atingida.

🩺 Como é feito o diagnóstico?

Não existe um exame específico. O diagnóstico é feito a partir da exclusão de outras doenças com sintomas parecidos, além de ressonância magnética, exames neurológicos e históricos clínicos.

O acompanhamento com neurologista especializado é fundamental para confirmar o quadro e iniciar o tratamento o quanto antes.

💊 E o tratamento?

A esclerose múltipla não tem cura, mas há tratamentos eficazes para reduzir os surtos, controlar a inflamação e melhorar a qualidade de vida. Eles incluem:

  • Medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores
  • Terapias de neurorreabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia, etc.)
  • Apoio psicológico e psiquiátrico
  • Acompanhamento com urologistas e outros especialistas

“Depois que comecei o tratamento, eu não sinto mais nada, é como se a doença não existisse mais”, relatou Carol Ribeiro, mostrando como o diagnóstico precoce e o cuidado contínuo podem transformar a vida de quem convive com a EM.


💬 Dica PodViva:

Cansaço extremo, alterações na visão ou dificuldades motoras não devem ser ignorados. Procure um neurologista e compartilhe qualquer sintoma incomum. Quanto mais cedo a esclerose múltipla for identificada, maiores as chances de controle e qualidade de vida.

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