O Ministério da Saúde fez um alerta importante sobre o Culicoides paraensis, mais conhecido como mosquito-pólvora, identificado como o transmissor do vírus oropouche, responsável por surtos na Bahia. A novidade foi acompanhada pela primeira ilustração detalhada do inseto, que é capaz de transmitir a doença que, em 2024, causou mais de 800 casos e duas mortes no estado.
🔬 Mosquito-pólvora: menor que o pernilongo, mas com grande impacto
O Culicoides é um mosquito de apenas 3 milímetros, sendo bem menor do que o tradicional mosquito da dengue (Aedes aegypti). Sua aparência específica, agora ilustrada pelo Ministério da Saúde, pode ajudar na identificação e diferenciação de outras espécies, como o pernilongo, contribuindo para ações de controle.
⚠️ Sintomas e riscos da febre oropouche
A febre oropouche, transmitida pela picada do mosquito-pólvora, apresenta sintomas muito semelhantes aos da dengue, como febre, dores de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Essa semelhança pode dificultar o diagnóstico precoce, tornando essencial a vigilância e o cuidado com os sinais. A doença é transmitida após o mosquito picar pessoas ou animais infectados.
🚨 Notificação compulsória
Com o elevado potencial epidêmico e a capacidade de mutação do vírus oropouche, o Ministério da Saúde incluiu a febre oropouche na lista de doenças de notificação compulsória imediata. Isso significa que, ao identificar sintomas, é fundamental buscar atendimento médico rapidamente para conter novos casos.
🌍 Mudanças climáticas e proliferação do mosquito
As mudanças climáticas, especialmente o aumento da temperatura e alterações no clima, têm contribuído para a expansão da presença do mosquito-pólvora. Originalmente mais comum na região amazônica, o inseto agora é responsável por surtos na Bahia, o que acende um alerta para os impactos das mudanças climáticas na saúde pública.
👩⚕️ Cuide-se!
Fique atento aos sintomas e, ao menor sinal de alerta, procure uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento. A conscientização e o combate ao mosquito são essenciais para evitar a disseminação da doença.
Fonte: Ministério da Saúde Gov.br
Foto: reprodução/Ministério da Saúde
A redação
