As escovas progressivas, amplamente usadas para alisar os cabelos, estão sob análise devido aos potenciais impactos na saúde. Estudos já alertaram para os efeitos tóxicos de substâncias químicas como formol, ácido glioxílico e carbocisteína, presentes na composição desses produtos. Mas será que esses alisantes podem estar relacionados a problemas mais sérios, como cálculos renais?
Embora não existam pesquisas que comprovem diretamente essa ligação, especialistas sugerem que os compostos químicos das progressivas podem ser absorvidos pelo couro cabeludo ou inalados, entrando na corrente sanguínea e sobrecarregando órgãos como o fígado e os rins. Esse acúmulo pode agravar condições pré-existentes e afetar a função renal a longo prazo.
Além dos possíveis danos sistêmicos, o uso frequente de progressivas pode causar irritação no couro cabeludo, reações alérgicas, problemas respiratórios e até aumento do risco de doenças crônicas, devido à exposição repetida a substâncias tóxicas.
O que dizem os profissionais?
Dermatologistas e tricologistas destacam que procedimentos químicos em excesso podem levar à inflamação no couro cabeludo, comprometendo a saúde capilar e facilitando a absorção de toxinas pelo organismo. Apesar de as escovas progressivas prometerem praticidade estética, seus efeitos colaterais reforçam a necessidade de cuidado ao escolher esse tipo de alisamento.
Como reduzir os riscos?
- Opte por produtos certificados e livres de formol.
- Evite realizar progressivas com frequência exagerada.
- Escolha profissionais qualificados que utilizem técnicas seguras.
A saúde dos cabelos e do organismo deve sempre estar em primeiro lugar. Fique atento aos componentes químicos e consulte um especialista antes de optar por qualquer procedimento químico.
Redacão
